26/5/2025
Que a Capef oferece empréstimos com algumas das taxas mais atrativas do mercado, muita gente já sabe.
Mas você já parou para pensar como essas taxas são definidas? O que é levado em consideração para garantir que elas sejam vantajosas tanto individualmente, para quem toma o empréstimo, quanto coletivamente, ou seja, também para aqueles que não são tomadores de empréstimos, posto que todos são Participantes dos planos?
Em primeiro lugar, é importante lembrar que o dinheiro emprestado aos Participantes é proveniente dos próprios planos, ou seja, dos recursos acumulados e de propriedade de todos. Por isso, a definição dessas taxas segue critérios muito rigorosos, visando garantir o equilíbrio e benefícios para todos.
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O ponto de partida para essa definição é sempre a meta atuarial, que é o retorno mínimo necessário para garantir que os planos cumpram seus compromissos futuros com os Participantes.
Atualmente, as metas atuariais estão em INPC + 5,25% ao ano para o Plano BD e IPCA + 5% ao ano para o Plano CV I.
Neste aspecto, o comparativo com outros planos fechados, a exemplo de PREVI e FUNCEF, pode gerar distorções, uma vez que cada Plano tem suas especificidades e suas metas precisam dar suporte a seus próprios desafios de escala e benefícios disponibilizados aos seus associados.
A título ilustrativo, a definição de uma meta inferior pela Capef pressionaria seus resultados atuariais, uma vez que os ativos seriam projetados a taxa menores, o que geraria déficit atuarial com base nos números atuais, impedindo a atualização plena dos benefícios e a buscada redução da contribuição extraordinária.
De outra parte, além da meta atuarial, a Entidade precisa considerar, dentre outros fatores, o chamado "custo de oportunidade". Isso significa entender que emprestar aos Participantes, ainda que com baixo risco, a uma rentabilidade inferior àquela oferecida por investimentos também de baixo risco, como os títulos públicos, reduziria a rentabilidade dos planos, afetando todos os Participantes, inclusive aqueles que não contratam empréstimos.
"Se o governo está oferecendo uma remuneração atrativa em títulos públicos, por exemplo, IPCA + 7,00%, precisamos analisar cuidadosamente a taxa que vamos praticar nos empréstimos, considerando que emprestar para uma pessoa física a menor custo, além de envolver um risco maior do que emprestar ao governo, abre mão de uma rentabilidade maior e de melhor risco", explica o Diretor de Administração e Investimentos, Sérgio Clark.
Portanto, como já mencionado, é muito importante considerar a equidade entre os Participantes. No Plano BD, 32,69% dos Participantes têm empréstimos contratados, enquanto no Plano CV I esse percentual é de 43,41%.
"Precisamos ser justos com todos. Os recursos dos planos são como um condomínio, administrado para beneficiar o coletivo. A maioria dos participantes não acessam empréstimos, mas todos participam dos resultados dos investimentos", reforça o Diretor.
Nós comparamos: Capef x Mercado: Quem oferece as melhores taxas de Empréstimos?
Mesmo com esses fatores, a Capef consegue oferecer taxas extremamente competitivas, especialmente quando comparadas às alternativas de mercado, como CDC de bancos e empréstimos em cooperativas.
"Nossa linha de empréstimos é consistentemente uma das mais vantajosas disponíveis aos nossos Participantes. Isso é resultado de uma gestão cuidadosa e equilibrada dos recursos", enfatiza o dirigente.
No último ano, divulgamos uma matéria comparando detalhadamente nossas taxas. Embora os números tenham sofrido alterações devido às mudanças recentes nas taxas de juros, a bem da equidade e do atendimento mínimo ao custo de oportunidade, a comparação ainda é válida e pode ajudar você a compreender melhor a vantagem dos empréstimos oferecidos pela Capef.
Para conferir essa análise detalhada, clique aqui e acesse a matéria completa.