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Seminário sugere Política de Investimentos para 2018

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Seminário sugere Política de Investimentos para 2018
5/12/2017

A quantidade de Participantes interessados em acompanhar a gestão dos Planos de Previdência da Capef cresce a cada ano.

Essa afirmativa ficou evidenciada no 24º Seminário de Investimentos e Benefícios, realizado nos dias 27 e 28 de novembro.

Agendado para acontecer no miniauditório do Centro de Treinamento do Passaré, o evento teve que ser repassado para o Auditório Professor Celso Furtado, com capacidade dobrada de público, devido ao alto número de inscritos.

Durante os dois dias, foram 267 Participantes presentes, além dos 415 que acompanharam em tempo real pela internet ou intranet do Banco.

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Jurandir Mesquita, diretor presidente da Capef, destacou os desafios da Capef em 2018 (Foto: Júlio Serra).[/caption]

O principal objetivo do Seminário, que ocorre anualmente desde 1994, é reunir especialistas de instituições financeiras com os Participantes e profissionais de investimentos da Entidade.

Na ocasião, é discutido o cenário econômico e sugerido a Política de Investimentos dos planos administrados pela Capef para o ano seguinte.

Por esse motivo em si, o aumento do interesse no acompanhamento da gestão dos recursos é sempre importante.

Mas torna-se ainda mais fundamental a participação dos associados quando o momento econômico é marcado por turbulências, como podemos observar atualmente.

- 2018 vai ser um ano difícil, com uma taxa de juros real extremamente reduzida, período eleitoral e continuidade da crise política - lembrou o diretor presidente da Capef, Jurandir Mesquita, durante a abertura do evento.

Ele reforçou, então, a importância daquela ocasião:

- Para a Capef, esse cenário não é uma novidade grande. Nós já passamos por momentos semelhantes. Estamos preparados e vamos estar mais ainda, para buscar alternativas de investimentos que nos permitam alcançar a meta atuarial, por meio dos cenários e oportunidades que aqui serão apresentadas.

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Marcos Holanda, presidente do BNB, elogiou a atual situação da Capef (Foto: Júlio Serra).[/caption]

Juntamente com Jurandir, compuseram a mesa de abertura: Antônio Nogueira Filho, presidente do Conselho Fiscal da Capef; Henrique Jorge Tinoco Aguiar, presidente do Conselho Deliberativo e chefe de Gabinete da Presidência do Banco do Nordeste; além do presidente do BNB, Marcos Holanda.

Em seu discurso, Marcos Holanda frisou a boa saúde financeira da Capef, creditando isso ao modelo adotado de gestão compartilhada, onde os Participantes têm papel ativo.

- Um dos grandes ativos que o Banco tem hoje é exatamente ter uma caixa de previdência muito ajustada. Isso é algo que não aconteceu de graça. Foi um processo coletivo de construção - elogiou o presidente.

DESTAQUES DO SEMINÁRIO
Na visão do Diretor de Investimentos da Capef, Marcos Miranda!

  • A programação do evento como um todo, a organização, o apoio do nosso principal patrocinador, o Banco do Nordeste, o patrocínio dos parceiros.
  • Nesta edição, foi marcante o lançamento da atualização da marca da Capef, no momento da abertura do evento.
  • Tivemos também a alteração da denominação para Seminário de Investimentos e Benefícios, afinal a gestão dos investimentos está diretamente relacionada à nossa missão de pagar os benefícios de uma forma segura e sustentável.
  • Outro ponto alto foi a palestra ‘Perspectivas da Previdência Complementar’ proferida pelo presidente da Abrapp, Sr. Luís Ricardo Martins, destacando os desafios do sistema diante da nova geração de trabalhadores, com novo perfil (geração Y), além de enfatizar que a previdência fechada precisa cada vez mais ser fortalecida, pois faz parte da solução para o desenvolvimento do país, enquanto principal motor da poupança interna de longo prazo.
  • Em relação à tendência de juros reais em patamares mais baixos pelos próximos anos, o cenário é, sem dúvida, um pouco mais desafiador e a alocação de investimentos definida no seminário se mostra adequada para o atingimento dos objetivos de diversificação visando o pagamento dos beneficios no longo prazo, com menor risco possível.

AS DEFINIÇÕES DO SEMINÁRIO

No primeiro dia, além das Perspectivas da Previdência Complementar, foram apresentados os cenários macroeconômicos para 2018, o cenário de dívida pública e de juros no longo prazo, e a alocação dos investimentos em renda variável, investimentos no exterior e imóveis.

Já no segundo dia, foram realizadas palestras sobre a macroalocação das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, seguida da situação dos planos administrados pela Entidade.

Encerradas todas as apresentações, as perspectivas consolidadas apresentaram as seguintes projeções para 2018:

  • Ano com alta volatilidade em função de um ano de eleição;
  • Manutenção da baixa taxa de juros, com Selic perto de 7%;
  • Manutenção de índices de inflação reduzidos;
  • Pequena desvalorização do Real em relação ao Dólar.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2018

Ao final do evento, após debate entre Participantes e dirigentes, Marcelo D’Agostino apresentou a proposta da Política de Investimentos para o próximo ano.

PLANO BD

SegmentosResolução Nº 3.792Posição Out. 2017 (% Part.)Proposta de Alocação (% Part.)Renda Fixa0 - 100 89,14 66 - 100Renda Variável0 - 70 0,29 0 - 4Imóveis0 - 8 7,740 - 8 Operações com Participantes0 - 15 2,56 0 - 10Investimentos Estruturados0 - 20 0,26 0 - 10Investimentos no Exterior0 - 10 - 0 - 2

PLANO CV I

SegmentosResolução Nº 3.792Posição Out. 2017 (% Part.)Proposta de Alocação (% Part.)Renda Fixa 0 - 100 90,63 55 - 100Renda Variável 0 - 70 - 0 - 10Imóveis 0 - 8-  0 - 8Operações com Participantes 0 - 15 5,78 0 - 12Investimentos Estruturados 0 - 20 1,270 - 10 Investimentos no Exterior 0 - 102,33  0 - 5

De acordo com D’Agostino, a principal novidade para 2018 foi o incremento do percentual de alocação para Investimentos no Exterior de 0 a 2% para o Plano BD e da ampliação do limite máximo de 3% para 5% no Plano CVI.

“Acreditamos que seja interessante a aplicação em ativos no exterior, pois, além do cenário externo se apresentar favorável, esse tipo de investimento também oferece proteção em caso de valorização do dólar”, explicou o gerente.

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